História Reinventada

Neste espaço, são feitas releituras de grandes clássicos da literatura!

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O mito da televisão


Por Jéssica, Eri e Laís

            Em uma noite, quando abri os olhos me deparei em um cômodo com algumas pessoas. Pareciam com uma família, no entanto, nenhum deles dizia nada e olhavam fixamente para uma caixa colorida. Essa caixa chamava-se televisão. Eu não sabia o que havia acontecido. Parecia estar em uma realidade totalmente diferente da que conhecia.
            Percebi que a família não notava minha presença. Era como se eu fosse um ser invisível aos olhos de todos que permaneciam fixados naquele aparelho eletrônico. Resolvi então, dar uma volta pela cidade. Vi que não havia ninguém nas ruas e tentei entender o que estava acontecendo.
            Após alguns dias, percebi que tudo que faziam era regido pela televisão, que os comandava psicologicamente. As ruas da cidade onde residiam parecia com um cenário cinematográfico, o modo de vestir era idêntico àquele dos programas. Fiquei abismado, como um aparelho poderia manipular tanto a vida das pessoas?
            Uma única pessoa não estava sendo manipulada. Era o dono da rede televisiva, o Fuhrer. Decidi segui-lo até sua emissora. Percebendo o que estava acontecendo, ele olhou para trás e indagou:
            -Quem é você?
            Assustado, respondi:
            -Como você consegue me ver? Pensei que estava invisível, pois ninguém tinha notado minha presença até então.
            - Caro amigo, sou o único que não teve os olhos vendados pela televisão, além do mais o criador dessa máquina de alienação sou eu. -respondeu-me com sutil indiferença.
            -Mas por que você fez isso?
            -É muito bom brincar com mentes vazias, e esse é o melhor modo que possuo para controlá-las.
            Saí correndo, tentando avisar a todos o que estava acontecendo. O povo fica acorrentado a falsas crenças, preconceitos, ideias enganosas e, por isso tudo, inertes em suas poucas possibilidades. Fui taxado de louco e as pessoas voltaram-se contra mim.
            O Fuhrer tinha alcançado seu objetivo. Era impossível restaurar as mentes dominadas por ele. Percebendo minha atitude, ordenou que me matassem. Sem ao menos fazer nenhum questionamento, a população se movimentou para me tirar a vida. Consegui fugir, mas quanto aos outros tenho medo de saber o que aconteceu.



Alice sem as maravilhas

Por Thainá Fernanda, Letícia Brito e Mariana Oliveira

O dia amanheceu quente, outro motivo que o diferenciava dos outros. O clima esperado era o de chuva, como o típico na Bélgica. Alice gostava de dias assim, tornava o ar no campo em que vivia mais harmonioso e animador. Tudo colaborava para a grande festa que ocorrerá na cidade, a tão esperada "País das maravilhas". 
A caminho da festa, Alice conversava com suas amigas Iracebeth e Mirana, duas irmãs íntimas da jovem de 19 anos. No auge da balada as garotas se divertiam ao som de uma boa música eletrônica, quando um homem passou despercebido e colocou algo no copo de Alice.
Beth e Mi ficaram superpreocupadas com o repentino comportamento de sua amiga, que discutia com um provável coelho que dizia estar atrasado. 
Alice começou a dizer que suas duas amigas eram supostamente rainhas em conflito. Ela se sentiu tonta e desmaiou.
Caiu. Não só ao chão, mas também em uma completa alucinação, onde seria a salvadora de um país. Acompanhada por um estranho chapeleiro e um gato risonho.
Eles se encontravam em um lugar completamente mágico, onde tudo possuía movimento e o dom da fala, Alice encontrou por lá, xícaras dançantes, um exército de cartas que pertenciam à rainha Iracebeth, animais diversos comandados pela Rainha Mirana. Também encontraram por lá, uma lagarta fumante, que recebia o nome de Absolem. Passado um tempo de encantos, Alice encontra-se perdida em seus sonhos procurando desesperadamente por uma saída, quando finalmente se retoma a si.
Alice se desperta e, sem saber se era um sonho, encontra-se jogada ao chão. Que loucura. Quantas pessoas ao seu redor. A única coisa que se passava em sua cabeça era o tão inusitado momento. As perguntas que os outros faziam entravam por um ouvido e saíam pelo outro. Aquilo não tinha importância. Alice queria saber qual o real significado daquele “sonho”. Ela se sentia desligada do mundo real, mesmo que estivesse ali, nele.
Barulhos de música, vozes e ambulância. Era isso que ela escutava – no mundo real. Tonta, ela se levanta. Sem conseguir responder o que estavam lhe perguntando, ela fixava seus olhos distantes, como se estivesse em outro mundo. Com pessoas lhe perguntando se estava bem, ela respondeu que sim, ficou mais um pouco na festa e foi para casa. 
Dia após dia Alice seguia com o pensamento no mundo mágico, tudo o que ela mais desejava era voltar para lá e esquecer do mundo real. Mas ela crescia e amadurecia, os anos foram passando e Alice descobriu que qualquer mundo pode ser mágico, ela percebeu que bastava acreditar em seus sonhos e seguir realizando-os.
Afinal, o mundo mágico encontra-se dentro de cada um. Cada qual faz de seus dias inesquecíveis e então ela percebeu que viver era exatamente isso, transformar as loucuras de seus pensamentos os mais reais possíveis.





Cinderela

Por Alan Escobar, Ana Luiza Martins, Karolina Rodriguês e Larissa Barbério

Na cidade do Rio de Janeiro morava uma garota chamada Cinderela, vinda de uma família nobre e tradicional da cidade. Muito bonita e cobiçada por vários rapazes do socialite, gostava muito de se divertir com as amigas, viajar e tinha a vida muito badalada. Tinha duas irmãs mais velhas que a acompanhavam em tudo, eram melhores amigas e dividiam todos os seus segredos.
  Era uma quinta-feira, Cinderela e suas irmãs estavam em sua casa vendo filmes e comendo fondue, quando chegou um convite da inauguração de uma balada chamada Boox, que iria acontecer na próxima sexta-feira.  Cinderela e suas irmãs ficaram muito animadas e foram ao shopping comprar suas roupas.
E então o dia da festa chegou, elas estavam tão lindas e a caminho da grande festa.  Na festa, Cinderela pra se animar toma uns drinks e já embriagada começou a ser paquerada por um garçom contratado pelo Buffet da festa, mas ela o desprezou. No decorrer do evento, Cinderela passou muito mal que chegou a ponto de ter de ir embora carregada por suas irmãs. Durante esse acontecimento, por descuido ela perdeu seu celular.
Na manhã seguinte, quando ela sentiu falta do mesmo, decidiu ligar para ele caso alguém tivesse achado. Um cara atendeu, e gentilmente marcaram de se encontrar na lagoa Rodrigo de Freitas para ele devolver o celular.
Chegando lá ela surpreendeu-se ao se deparar que quem tinha achado seu celular era o garçom da festa, e eles passaram um tempo conversando e falando sobre. Ele se interessou por ela, mas ela o rejeitou por saber que sua família nunca aceitaria esse namoro por ele ser pobre.
Com o passar dos dias, Cinderela estava apaixonada, e não conseguia ficar longe dele.  Eles passaram a se encontrar escondidos de sua família. E foi assim por um tempo, até que um dia seu pai, desconfiado, foi atrás e descobriu sobre o relacionamento.
Seu pai muito bravo com o relacionamento escondido decidiu proibir o encontro dos dois, e deixou a pobre cinderela de castigo em um arranha-céu incessível sem janelas e sem sinal wi-fi. Ela, chateada, já não tinha esperanças de que seu amor fosse a resgatar. Um certo dia enquanto estava entediada escutou barulhos na sacada que era trancada e quando a pessoa arrebentou a janela, era seu amor, o garçom  tinha ido salvá-la. Eles fugiram juntos e foram morar no Acre.


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Peter Pan

Por Caio Vinicius, Leonardo Nunes, José Eduardo, Julio Brito

Era uma vez um jovem chamado Peter Pan. Como todo mundo sabe, nessa história, Peter Pan era um jovem imortal, que nunca envelhecia, com sua parceira, a fadinha sininho. Mas hoje não, hoje o parceiro dele é outro. Na nossa história, Peter descobriu-se o primeiro Stifler da história da humanidade, e nos dias de hoje, encontrou seu primo Steve Stifler. Juntos na faculdade aprontavam todas.
Um dia Peter achou sua sininho novamente, só que a dos dias atuais.Todo mundo sabe que na historia Peter gostava de sininho, só não tinha coragem de chegar nela e dizer, até porque ela era uma fada, diferente dele. Nos dias de hoje sininho não era bem uma fada, e sim uma garota normal, um anjo para Peter.
Envolvido pela beleza da garota, ele a adicinou no seu Facebook e começou a falar com ela. Em um belo sábado chuvoso, ela lhe mandou uma mensagem lhe perguntando se ele iria à festa dos calouros. Ele nem iria, mas como ela o chamou, ele não resistiu.
Chegando na festa, ele a viu e logo seu coração disparou, então ele foi logo falar com ela. Passaram a noite juntos, e “ficaram” , só tinha um problema , ela nao sabia que ele nao era como ela, ele era diferente dos outros, Peter Pan.
Dias depois ele decidiu contar a ela, com isso a garota ficou muito triste, saiu chorando do barzinho onde eles estavam. Então Peter sentiu uma coisa em seu coração que nunca tinha sentido, um sentimento de perigo, mas ele nao se preocupou, pois era Peter Pan, nada podia o afetar.
Então no outro dia de manhã, a hora que ele chegou na escola viu sua Sininho com seu irmão. Então, ele sentiu a sensação de perigo novamente, mas ele estava enganado por ter subestimado o sentimento e ter achado que nada o afetava, pois o irmão de sininho era Chuck, Chuck Norris. Então os dois começaram a discutir e Peter foi percebendo sua fraqueza perante ele. Em um golpe de Chuck, ele o acertou, aí era o fim da história de Peter Pan. O jovem imortal que nunca envelhecerá achou um homem a sua altura. Chuck sem piedade o esmagou e Peter não sobreviveu. Com todo o ocorrido, seu primo Steve ainda teve coragem de roubar sua adoravel sininho.


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Um novo final pros finais felizes

Por Rafael P. Fava, Jessyca Romero, Carina Nayme e Paula Tedesco

As folhas das árvores ao chão anunciavam a chegada do outono. Cinderela irradiava felicidade ao passear pelo jardim, era sua estação favorita. Algo provocou um barulho estranho aos ouvidos da linda moça loura, fazendo-a parar abruptamente. 
- Quem está aí? – perguntou ao nada.
Não obteve resposta. Nem mesmo um som. Continuou a caminhar imaginando que o que ouvira fosse fruto de sua mente. Com um sorriso, voltou seu pensamento para o baile daquela noite, estava ansiosa. Tudo, até o menor dos detalhes deveria ser perfeito e... 
- Olá, minha jovem! – saudou-lhe uma velha mulher de onde Cinderela não sabia ter vindo. A velha segurava uma cesta coberta com um belo pano bordado. Parecia inofensiva, mas seus olhos não tanto. O olhar negro possuía certa maldade, jamais vista pela bela moça. 
- Olá. – respondeu friamente Cinderela.
- Estava passando por suas terras e resolvi trazer-lhe uma maçã. – Sorriu a senhora. – Não posso roubar as suas maçãs sem nem mesmo oferecer-lhe uma, não é? 
- E quem lhe permitiu roubar minhas maçãs? – perguntou a jovem levantando o rosto. 
- Oh, linda menina! – exclamou a velha fingindo tristeza. – Negará comida a alguém tão pobre como eu? 
- Não, claro que não. – doce por si só, Cinderela não pôde negar algo tão precioso assim. Não era de seu feitio negar comida aos pobres. 
- Prove. – disse a mulher oferecendo-lhe uma maçã.
Parecia suculenta. Cinderela não pensou duas vezes ao aceitar. Como imaginara, ao morder a maçã logo sentiu um gosto maravilhoso. Nunca provara maçã tão doce, chegara a sentir a cabeça girar tamanho gosto possuía a maçã. Ao final, com a última mordida, não teve dúvidas de que estava tonta. Seus olhos não focavam mais forma alguma e tudo estava branco. 
Estava morta.

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Branca de Neve não continha tamanha ansiedade que possuía. Olhava-se o tempo todo no espelho tamanha incerteza que possuía. Estaria o vestido muito simples? O príncipe a notaria? 
- Vamos? – perguntou sua madrasta à porta do quarto.
- Claro! – exclamou a moça de cabelos negros e pele branca como a neve. – Qual foi o fim de Cinderela?
- A morte. – respondeu a madrasta com uma risada maquiavélica. – O caminho está livre para você minha querida. 
Cinderela fora um risco para os planos de Branca de Neve. Jamais se tornaria a futura rainha com a presença da bela loura. Mas tudo estava resolvido. 


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O baile estava ótimo. Branca de Neve dançava com a leveza de uma rainha, adorando os braços do príncipe ao seu redor. A bela moça não contava apenas com a falsidade da madrasta que tanto considerava sua aliada.
- Um brinde ao príncipe! – anunciou a madrasta trazendo com gentileza as taças de vinho a sua enteada e ao príncipe.
O primeiro gole já foi suficiente. A madrasta observou Branca de Neve fechar lentamente os olhos. Acertara em cheio na poção, forte e rápida. A linda garota da pele branca como a neve agora estava morta e o príncipe ficara livre para a malvada madrasta, que por pura inveja matou as mais belas princesas das fábulas.


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Chapeuzinho vermelho

Por Vinícius Moreira Gregorio, Mayra Bonilha, Daniela Craveiro e Fernando Fernandes

Uma lágrima escorria pelo rosto da menina. Dentre soluços e lamúrias, encontrava-se uma jovem que agora estava sozinha no mundo. Perdeu sua avó, aquela que a havia criado e que era como uma mãe. Aquela havia morrido pelo ataque de um lobo. Chapeuzinho se culpava pela morte da vovó. Ao levar algumas guloseimas para ela, o lobo seguiu-a pela floresta e, assim, descobriu o caminho para a casa da vovó.
Sentia a culpa consumindo-a, mas para evitar a preocupação das outras, por sempre ser conhecida como a sorridente, formou uma “máscara”, estampou um sorriso falso no seu rosto, mas no fundo reprimiu sua infelicidade e ficou aumentando sua sede de sangue.
Finalmente descobriu pistas sobre o lobo. Seus olhos já opacos, parecendo desistir de qualquer coisa, deixando lá apenas uma pessoa vingativa, buscavam qualquer dica para encontrar o lobo. Finalmente encontrou boatos de que um lobo com as descrições daquele que matou sua avó (tamanho, cor da pelugem) estava nas redondezas afinal por passagem também havia um rebanho de ovelhas. Vendo isso a jovem arquitetou um plano perfeito para capturá-lo e, assim, acabar de vez com aquela agonia que ela alimentava há muito tempo e, com sorte, algum dia, voltar a ser aquela doce menina, carregando sempre esse fardo.
Por ser mais inteligente do que um lobo, conseguiu capturar uma ovelha facilmente. Amarrou com certa dificuldade as patas do coitado animal e, assim, com ainda mais dificuldade, arrastou-a. Deixou o animal na frente da floresta, no caminho onde diante dos boatos era o caminho que o lobo sempre trajava.
Este, guiado pelo instinto animal, avistou a ovelha e, sem hesitar, foi rapidamente em direção à ovelha para abocanhá-la. Acabou nem reparando à sua volta e foi facilmente golpeado pelo facão da jovem que acertou direto a lateral de seu corpo, passando um corte vertical e impossibilitando sua pata fronteira. O lobo caiu, sem já conseguir andar e, quando conseguia, sentia tanta dor e perdia tanto sangue que caía logo depois.
A menina ficou pensativa, observando com aqueles olhos secos o carrasco de sua avó. E se, assim como ele teria feito com a ovelha, também tivesse acontecido com sua avó? Ele estava apenas seguindo sua natureza, ele precisava se alimentar. Mesmo com esses pensamentos, nada conseguia aplacar aquele desejo de vingança. Ela levou a faca diretamente até a cabeça do lobo, fazendo-o cerrar os olhos e, finalmente, após os últimos uivos que atravessaram a floresta, morreu.
Um silêncio assustador atormentou a jovem que, mesmo após concluir sua vingança, não conseguia nada em troca. Havia o matado, mas isso não traria sua avó novamente. Isso não traria ninguém de volta e muito menos ajudaria a preencher o vácuo no seu peito.
Deixou o facão lá e caminhou até a vila novamente. Desistiu daquele desejo de vingança e finalmente voltou a sorrir. Não era um sorriso alegre e inocente como antes e sim um sorriso sádico. Sua mente havia finalmente tomado o rumo que há muito tempo havia escolhido, se entregado àquele desejo de sangue. Agora vive com esse peso e imagina a próxima chance de desfrutar outro homicídio, coisa que para ela era até prazeroso.
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A Branca de Neve

Por Bruna Capelleti, Letícia Prequero, Luana Oiko e Thays Gasparetto

Era uma vez uma simpática garota chamada por todos de Branca de Neve; não possuía uma beleza atrativa e incomum de maneira física, mas sua educação e doçura faziam com que a menina se tornasse muito bela para todos.
Em um grave acidente a cavalo, perdera o pai e a mãe, restando-lhe apenas a tia má e perversa que estava interessada na fortuna que a garota herdara. Após semanas de convivência, a mulher percebera que o único modo de conseguir a riqueza para si, era matando Branca. Então contratou um assassino que lhe faria o serviço.
Com o clima nublado e sombrio, Branca decidiu sair e colher algumas flores para dar vida e alegria a seu quarto. De repente deparou-se com o homem todo encapuzado e de velhas mãos. Pronto para dar o golpe, a menina atirou-lhe um punhado de pedras e alguns grãos de terra, o suficiente para ter alguns minutos de vantagem para sua fuga. Desviando-se até o mar encontrou ancorado em terra um gigantesco navio, pulou para dentro e escondeu-se no porão.
Ao ajeitar-se num canto escuro ergueu a cabeça e viu que sete piratas estavam em pé bem a sua frente a observando confusa e estranhamente. Após implorar por generosidade e abrigo junto da população, começaram uma pequena festa de boas vindas para a primeira mulher a fazer parte dos mais temidos homens do mar. A admiravam e respeitavam-na pela coragem expressa em sua face. Mas de repente Branca caiu ao chão, pálida e gelada, parecendo morta. Zangue rapidamente foi até o armário e retirou a última garrafa de rum que possuíam. Derramou ligeiramente sobre os lindos lábios maios intensos do que sangue a doce gota, e a donzela despertou.
Felizes e amigos, os oito tripulantes partiram mar adentro em busca de novas aventuras e caçadas. Enquanto isso, a tia má festejava a “morte da sobrinha” casando-se com o velho ‘‘assassino’’. Foi uma grande festa feita com a fortuna roubada. Enfim viveram felizes para sempre!


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A Primose e a Fera

Por Marina Carlsen, Priscila Cardoso, Karina Camizotti e Jéssica Custódio

Era uma vez... Não, não era uma vez não, é sempre assim que começam esses contos, não aguento mais. 
Hoje vou contar a história de uma princesa diferente, seu nome é Primose e ela não é como as princesas convencionais, ela não usa vestidos rosa, nem maquiagem, seu cabelo é bagunçado, e ela não está nem aí para o que os outros pensam dela. Primose tem sete primos que moram bem longe de sua casa, em um pequeno vilarejo. Eles moram com sua avó, que é casada com o lobo, e nessa vila existe um mostro que todos temem, uma fera maligna, que é dona de uma mansão enorme.
Um dia ela resolve visitar sua família, que a recebe com muita alegria. Prim, como gosta de ser chamada, resolve dar um passeio pela cidade, quando se depara com a mansão da Fera. Interessada em saber quem mora lá, Prim vai até lá. Quando chega, vê um lindo jardim cheio de rosas, pega uma e, de repente, ouve um barulho de indignação. Quando se vira, dá de encontro com a “Fera”, um cara gigante, cheio de pelos pelo corpo, estilo Tony Ramos, que a olha com raiva.
- Quem você pensa que é, para sair mexendo no jardim dos outros? Você irá entrar em minha casa agora. - diz a Fera.
Sem dizer palavra alguma, Prim vai até a casa da Fera, ela não estava com medo, estava entusiasmada em entrar em uma casa tão linda.
- Qual seu nome? - diz a Fera.
- Prim, e o seu? Por que você é assim? 
- Meu nome é Jared, e eu sou assim, pois uma bruxa de Hogwarts me lançou um feitiço por eu ter mexido em suas poções. Agora só voltarei ao normal, se você conseguir roubar a varinha dela!
- Não sei se conseguirei, mas vou tentar!
Prim vai a Hogwarts e tem um confronto violento com a Bruxa em questão. Mas a bruxa a derrota e ela pensa que não conseguiria salvar Jared. Mas vendo a tristeza da menina, Hermione Granger decide ajudá-la, faz uma poção que reverte o feitiço da Bruxa. Prim a agradece superfeliz e volta para a casa da Fera.
Quando chega, logo dá a poção a Jared, que em questão de segundos volta a sua verdadeira forma, um homem lindo de olhos azuis mais sinceros. Como agradecimento a dedicação dela, Jared a chama para morar com ele.
Depois de um longo tempo convivendo, brincando, se tornando melhores amigos, os dois se casam, e chamam todos para a celebração, e são com seus defeitos e qualidades felizes até que outra pessoa mais interessante apareça.

FIM
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Os três porquinhos

Por Guilherme Celeghini, Fernanda Sabadini, Gabriel R. Martins e Maurilio Neto

Era uma vez, três porquinhos amigos que moravam separados. O primeiro, Jairo, morava em uma casa pobre na favela de São Paulo. O segundo, José, morava em Bragança Paulista, e já estava com a ideia de se mudar de cidade. O terceiro, Amadeu, morava em um bairro nobre da cidade de São Paulo, porem era extremamente endividado.
Os três amigos geralmente combinavam de se encontrar, porém, depois que Amadeu ganhou na loteria e ficou muito rico, os outros passaram a olhá-lo com outros olhos. José e Jairo se juntaram para falar sobre o mais novo milionário.
Jairo, de tão pobre, não tinha dinheiro para pagar todos os impostos cobrados pelo governo. José precisava de dinheiro para mudar de casa, pois a cidade estava com risco de enchente, devido à falta de infraestrutura de sua cidade. Amadeu era ganancioso, por isso não emprestou dinheiro para os outros.
Passaram-se duas semanas e apareceu na casa de Jairo o cobrador de impostos do governo, para pegar o dinheiro do pobre porquinho. Como já era esperado, Jairo perdeu tudo e passou a morar na rua.
Então uma forte chuva veio. José lutava contra a enchente que tomava a casa dele, mas não foi o bastante. Perdeu tudo também, e foi morar na rua.
Dias depois, Jairo e José apareceram na frente da casa de Amadeu, em busca de moradia. O porquinho rico não aceitou os amigos em sua casa, dizendo que eles estavam apenas interessados em sua fortuna, e não em sua amizade, quando na verdade ele não queria os dois miseráveis em sua casa.

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João e Maria

Por Caio Keven, Ligia Gallasi, Monisy Ariel e Vinicius Lucidio

Às margens de uma floresta, existia uma cabana feita de madeira, onde moravam um lenhador com sua segunda esposa e dois filhos do primeiro casamento, chamados João e Maria. A vida andava muito difícil.
- Mulher, o que será de nós? Acabaremos morrendo de fome.
- Há uma solução... Amanhã levaremos João e Maria até a floresta e os abandonaremos.
O lenhador hesitou, mas acabou sendo convencido pela esposa.
No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo.
- E agora, João? Sozinhos na mata, vamos nos perder e morrer.
- Fique tranquila, tenho uma ideia.
A madrasta acordou as crianças bem cedo e foram para a mata. Enquanto caminhavam, João esfarelou um pão, fazendo uma trilha. Chegando a uma clareira, os pais deixaram as crianças com a desculpa de irem cortar lenha, abandonando-as.
João e Maria adormeceram e, quando acordaram, não conseguiram achar o caminho: os pássaros haviam comido todas as migalhas. De repente, Maria vê um coelhinho branco e corre atrás dele, perdendo-se do irmão.
João continua andando até que chega numa casa feita de doces com uma placa em que estava escrito "Fábrica de doces Wonka", onde bateu e foi atendido por um simpático senhor que se apresentou como Willy Wonka.
Maria, distraída, caiu num buraco fundo, muito fundo. E quando percebeu, estava no País das Maravilhas, onde aproveitou para tomar um chá e pegar uns frascos com poções de encolhimento e crescimento. Enquanto ela se divertia, seu irmão havia caído numa cilada, na verdade, Willy Wonka era uma bruxa disfarçada, que pretendia jantá-lo!
Ao voltar para a floresta, Maria ouviu os gritos do irmão e acabou chegando até a casa de doces. Para conseguir entrar, tomou a poção do encolhimento. Maria então libertou o irmão.
Os irmãos tomaram a poção de crescimento que Maria havia pegado no país das maravilhas e puderam enxergar a casa deles ao longe. Foram correndo até lá. Quando chegaram em casa, o pai estava muito arrependido.
- Meus filhos, me perdoem! Agora me dei conta de que me casei com uma mulher perversa! Amanhã mesmo nos mudaremos para a cidade e a deixarei.
E assim foi feito no dia seguinte.
Depois de cinco anos morando na cidade, Maria encontra um homem chamado Chico Buarque, para quem conta a sua história e a do irmão. O artista emocionou-se tanto que fez uma música em homenagem a eles.
Os irmãos ficaram ricos e viveram bem até seus últimos dias.

24 comentários:

  1. Adorei, ficou muito legal!

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  2. Nossa que legal! Gente meus parabéns eu adorei a historia, muito criativa e inteligente..... Gostei de verdade trabalharam bem!

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  3. Marina Cecon Carlsen21 de março de 2012 às 11:38

    Ficou muito criativo, e deu uma nova versão muito mais legal do que a original!
    Amei!
    =D

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  4. Adorei, ficou muito divertida! :)

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  5. haahahaha gosteei, uma fusão de historias com direito a musica no final ! parabeeens:D

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  6. Muito, muito criativo! parabéns, adorei!

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  7. nossa amei *-* ficou muito bom mesmo, parabéns galera

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  8. Pessoal, pra quem não conhece a música João e Maria do Chico Buarque, vale a pena conferir ! http://www.youtube.com/watch?v=qGCL-CK_yDc

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  9. Simplesmente espetacular...

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  10. Adorei a história, a galera foi bem criativa, gostei muito da ideia de misturar as histórias. Parabéns! :D

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  11. Gostei muito da nova hítória,foi bem elaborada, com diversos personagens surpreendentes!!E até cultural, com a música no final!!Que por sinal é bem bonita!!Parabéns galera!!=D

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  12. João e Maria terem encontrado o Chico Buarque no fim da história foi muito bom hahaha!

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  13. Adoreiii a história da Primose e da Fera muito original!!E dos três porquinhos,bem realista,kkkk!!!Parabéns pessola!!=D

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  14. Adorei a Primose e a Fera, tendo relação com harry potter. O joão e maria ficou bem criativo, gostei bastante.

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  15. O conto da Primose e a Fera é muito bom ! Adorei pessoal, parabéns !

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  16. Adorei todos.Parabéns ficaram super criativos!!!

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  17. pura verdaade o que foi retratado no texto dos Tres Porquinhos :/

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  18. ficou muito criativo os texto, parabens aos grupos ...

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  19. pessoal quero desejar a todos os grupos parabéns, principalmente ao texto "três porquinhos" e "primose e a fera"! redigiram muito bem e sobre tudo utilizaram humor( Tony ramos) compararam os personagens com a nossa sociedade e com o nosso pais( no caso "os três porquinhos") gostei mesmo.

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  20. Ficou muito legal as histórias reinventadas!Que os grupos continuem com essa criatividade!Muito legal!Parabéns!

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  21. noooosssa sakosoakkoasas viajei lindo na história dos tres porquinhos skokososa!paaraaaabens a tooodos ..gotei muito das historias reiventadas!

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  22. muito legal as histórias(gostei muito da "Primose e a fera"). parabéns a todos os grupos, continuem com toda essa criatividade

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  23. Muito criativo, adorei...Parabéns aos grupos !!

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