Política&Economia

Leia aqui artigos de opinião e cartas abertas sobre política e economia!

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O caos das chuvas

Por Felipe S., Fernando S. e Lucas O.

Venho por meio deste falar sobre o desastre causado pelas chuvas nas regiões serranas do Rio de Janeiro. Este já é um problema que a cada ano nessa época de verão e de elevada umidade, se torna mais comum, e principalmente se torna mais desastroso para as pessoas que moram nessa área. Também constitui para o governo um grande problema, que consiste em meio ao caos amparar a família das vítimas, além de arrumar um novo lar a elas.

Problemas esses, que poderiam ser resolvidos com o auxilio da tecnologia. A previsão das chuvas por meios de aparelhos e a divulgação dessa informação, dariam o alerta à população para se abrigar em um local estabelecido pela prefeitura exclusivamente para esses casos, evitando assim que um desastre viesse a acontecer.

Outra solução para esses problemas seria o governo atuando em conjunto com a prefeitura das cidades mais afetadas pelas chuvas, proibir a construção de novas casas nessas regiões e pouco a pouco, mover as pessoas que moram nessas regiões para áreas mais seguras, o que além de evitar desastres, diminuiria o gasto do governo com pensões, auxílio às famílias, e etc.

Enfim, o problema existe, porém as soluções também. Isso não cabe a nós, e sim aos políticos e governantes de nosso país, que sabendo que isso ocorre e com cada vez mais frequência nessas épocas, deveriam ao menos se interessar em resolver o problema proporcionando assim maior segurança e comodidade à população.

Rio+20

Por Júlia, Gabriela, Ana Paula e Micael

  Em 1992, no Rio de Janeiro, ocorreu a chamada Cúpula da Terra, uma conferência em que líderes mundiais, ONGs e outros grupos se reuniram para discutir fatores que poderiam diminuir a degradação do meio ambiente, assunto já preocupante na época. Essa semana, vinte anos mais tarde, está ocorrendo o Rio+20, um novo conselho no qual será discutido se as nações conseguiram refrear a poluição nesses últimos anos ou não.

  O objetivo da reunião é a reafirmação do comprometimento político e econômico com relação ao desenvolvimento sustentável, o que mostra que vários países, em especial o Brasil, que está sediando tal conferência, estão apreensivos com relação ao meio ambiente. É uma iniciativa necessária e respeitada, pois cada vez mais a população está exigindo uma mobilização para deter a degradação da natureza.

  Apesar de que, por trás de todas as ações relacionadas à política externa de um país, haja a proteção de interesses próprios, é inegável que o objetivo principal do Rio+20 seja a defesa do meio ambiente. Uma das principais preocupações dos participantes é, por exemplo, em relação ao aquecimento global, que, caso se intensificar, pode significar a extinção de diversas espécies de animais e vegetais.

  Essa conferência pode significar, enfim, uma união mundial por uma causa comum, uma causa pela qual valha à pena lutar. É uma iniciativa que deve ser tomada como exemplo, principalmente por se tratar de um assunto tão preocupante, mas não deve ser a última. O planeta Terra precisa cada vez mais de cuidados, mas, se a globalização for usada a seu favor, é possível que as próximas gerações possam aproveitar plenamente esse lindo planeta, proveniente dos esforços da geração atual.

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Rio+20

Por Gabriela Chuqui, Giovanni Felonta, Marina Stefani e Matheus Rosalis

Quando assistimos ou lemos jornais, muitas das notícias são catástrofes ambientais. Alguns anos atrás em 1992 houve a primeira conferência das nações unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento (Rio-92), resultando no protocolo de Kyoto, que por sua vez, tem como meta reduzir a emissão de gases-estufa na atmosfera.

A Rio +20, que será realizada em junho, por que marca os vinte anos da conferência sobre desenvolvimento sustentável, tem como objetivo a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável.

Todos esperamos, que com a Rio+20 outros países como EUA e China, que são grandes poluentes e tem medo de ter sua economia afetada adotem protocolo de Kyoto.

Mais de 179 países assinaram o acordo, e provam que para ter produção e capital, não se precisa de tanta poluição. Devemos sempre ter a consciência de que tudo é para melhora do nosso mundo.

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Carta aberta ao Deputado Jair Bolsonaro

Excelentíssimo Jair Bolsonaro,

         

          Gostaríamos de comentar sobre uma entrevista que o senhor deu para a revista "Época". Vimos que o senhor disse: "Sou preconceituoso, com muito orgulho". Achamos que vossa excelência foi equivocada ao dizer isso. Também foi dito que se algum parente seu fosse homossexual não o deixaria entrar em sua residência, além de se opor ao envio do material contra a homofobia para escolas públicas. Acreditamos que o senhor foi infeliz nessas afirmações, pois o preconceito é um tipo de exclusão social, que já não deveria ocorrer na nossa sociedade. Precisamos aprender a conviver com as diferenças, e o senhor como um deputado, deveria dar melhores exemplos à população.

            Há uma parte, em que o senhor diz que bateria em seu filho se ele fosse meio afeminado, isto é algo inaceitável. Como poderia agredir uma pessoa por ela demonstrar outra opção sexual? Isso não é motivo de oprimir alguém de tal maneira. Contudo, agressão às crianças é contra a legislação, apresentando assim novamente uma atitude completamente inadequada para uma pessoa de seu cargo político. É inadmissível que um deputado que queira ser respeitado aja desta maneira.

            O senhor deveria agir de uma forma mais apropriada, pois devemos aceitar as diferenças que existem e conviver sem preconceitos com as outras pessoas, consequentemente melhorando a nossa sociedade. Atualmente o prejulgamento é visto como uma exclusão social prejudicando a todos, portanto isso deveria ser eliminado do nosso cotidiano.

Agradecemos a sua atenção,

Ariele, Lulliana, Jennyfer e João Ricardo.

São Carlos, 15 de junho de 2012.

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Carta aberta à presidenta Dilma

São Carlos, 14 de junho de 2012

Cara presidenta,

Vimos por meio dessa carta dizer sobre os lados positivos e negativos que observamos em seu governo nesses dois anos. Bem, gostaríamos de te dar, antes de mais nada, os parabéns de estar conseguindo apagar aquela imagem que vossa excelência tinha nas eleições, pois todos viam a sua vitória devido ao sucesso popular do ex-presidente do Brasil, Lula. Mas a senhora está conseguindo deixar isso de lado e conseguindo administrar bem o nosso país, nos colocando entre os países com as maiores economias do mundo., além de ter feito uma pequena "faxina" na Câmara e no Senado. Te damos os parabéns; entretanto, não podemos deixar de olhar os lados negativos de sua administração. Para começar, a Copa do Mundo: as coisas que deveriam ser feitas estão muito atrasadas. E muitas dessas obras vão até prejudicar algumas famílias. Cremos que a senhora poderia se preocupar um pouco mais com a situação da Copa. E achamos que para o Brasil se tornar um país exemplar, não adianta somente sermos uma das maiores economias do mundo. É preciso investir nos grandes problemas sociais que temos no nosso país, que chegam a ser nítidos como a educação, a saúde e a pobreza. Enfim, te desejamos sorte nos próximos 2 anos de governo e que a senhora resolva os problemas de nosso país, presidenta.

Gratos pela atenção,

Felipe, Douglas, Eric e Gustavo

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Economia e adolescência

Por Carolina Semenzato e Gabriela Pane

Economia é definida como a ciência social que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços. Esse termo “economia” vem do grego, e significa ao pé da letra “regras da casa”, “administração da casa”. É um termo que possui amplos significados.

Na adolescência é a fase ideal para a economia ser imposta. Nessa fase começamos a consumir bastante e ter desejo em relação ao consumo. Meninas vão ao shopping e babam por aquela bolsa, por aquele sapato, e usam a famosa frase “Eu preciso disso!”. Meninos passam por uma loja de artigos esportivos e deliram quando veem um modelo novo de chuteira. Para as indústrias o grande alvo são os adolescentes, justamente pelo seu desejo de consumir. 

Como nessa fase o índice de compra é grande, é preciso ter uma noção de administração. Um método muito usado pelos pais é a quantia mensal de dinheiro para arcar com seus gastos, envolvendo roupas, alimentos, jogos, saídas; é a famosa “mesada”.

A mesada além de estimular, nós jovens a economizar dinheiro, também nos ensina a lidar com os prejuízos de uma má negociação, de um preço muito alto, dos juros acrescentados. Certos pais não aderem a esse método, pois têm filhos que exigem muito dinheiro e gastam descontroladamente, ato que é consequência do mundo capitalista em que vivemos. Como não gostamos de ficar sem dinheiro, temos que nos acostumar com as economias, poupando mais e gastando menos. Comprando só o que é necessário e de preferência o mais barato.

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Carta aberta aos Cidadãos do Brasil

Nos últimos anos temos abordado e cobrado aos governantes do país a melhoria de vida, e sempre culpamos a todos os nossos representantes. Representantes que nós mesmos elegemos, para direcionar nosso país ao desenvolvimento. Mas uma coisa deixamos passar despercebida: será mais fácil culpar o governo do que a nós mesmos ? 

Você cidadão todo o dia lembra-se de seus diretos, luta por eles, briga por sua pátria, mas se esquece de que, com os direitos, vêm os deveres. Nesse caminho que nos perdemos da direção correta da ordem. Se pensarmos com sabedoria, todas as consequências vêm com nossas ações, e um acontecimento leva a outro. 

Comecemos pelas urnas, um voto, apesar de pequeno sozinho, em conjunto, consegue mover montanhas ou, se preferir, homens de bem que desejam a melhora de vida a todos, como também podem significar votos errantes onde elegemos algo que reclamaremos no futuro, um acontecimento com apenas uma série de culpados, nós próprios. 

Contudo devemos nos submeter a julgamento e não julgar ninguém, os problemas que afligem a todos têm como princípio nossos próprios atos e assim dizendo nossas próprias escolhas. Como um exemplo no trânsito, um ato antissocial pode trazer a perda de vida e se nos fazemos uma coisa desse tipo, imagine o que os políticos podem estar fazendo com nosso país?

Pensemos em nossos atos, pensemos que do mesmo modo que temos direitos temos deveres, e assim como, cumprimos um devemos cumprimos o outro. E posso chegar a dizer mais; para uma melhora contínua, primeiro devemos aprender a nos culpar e após isso sim, cobrarmos algo dos outros , quando isso acontecer , um país melhor consequentemente irá aparecer.

Atenciosamente,

Gabriel Teodoro Batista, Luis Felipe Zanquim e Vitor Gomes

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Desonestidade por votos

Por Alan Escobar, Karolina Rodrigues, Larissa Barbério, Ana Luiza Martins

Nós estamos no ano de eleição, começaram os horários eleitorais onde os políticos fazem suas promessas para que consigam ser eleitos.

No começo eles tentam “comprar” as pessoas dando benefícios a elas. Geralmente isso acontece com as pessoas mais necessitadas e sem conhecimento, tudo em troca de votos.

Antes da eleição os partidos fazem melhorias nas cidades, como recapeamento das ruas, ciclovias, tratamento de esgoto, para se mostrarem pessoas preocupadas com a sociedade e bons políticos como “estratégias” para serem eleitos, apesar de não fazerem isso durante o mandato.

A população deveria melhorar seus conceitos e participar mais ativamente na política para que as coisas mudem para um caminho melhor, correto e sem corrupções.

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Carta Aberta à presidenta Dilma Rousseff

Cara Presidenta da República Dilma Rousseff,

Após lermos o jornal Estadão ficamos surpresos com as informações sobre o programa Bolsa Família, que terá algumas mudanças julgadas como irregulares, exemplo: a inclusão de apenas 320 mil famílias do total de 3 milhões de famílias na extrema pobreza. Isto mostra que as seguidas reuniões da senhora com a ministra do desenvolvimento social (Tereza Campello) para melhoria do programa foram insignificantes, pois ao invés de termos um crescimento econômico, estamos tendo um ciclo vicioso de jovens submetidos a abandonarem os estudos para ajudarem seus pais com sustento da casa. Isso indica que no futuro teremos mais cidadãos dependentes do programa que a Senhora afirma ser carro-chefe de seu governo.

Gostaríamos de sugerir a vossa senhoria que melhore a educação, um dos direitos básicos de cidadania, garantindo aos jovens boas oportunidades e uma excelente qualidade de vida, acabando com a desigualdade gerada pela desonestidade de certos políticos que somente se beneficiam da verba de impostos pagos pelo povo.

Atenciosamente,

Lucas R., Diego, Gabriel S. e Renan

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Caro prefeito Oswaldo Barba,

No ano de 2008, o senhor foi eleito pela população de São Carlos, continuando assim o governo do ex-prefeito Newton Lima. Governo que rendeu bons frutos, mas o que estamos vendo são obras mal acabadas, ou que ainda nem foram começadas. 

Um exemplo é a obra da praça esportiva do Santa Felícia, que tem orçamento em torno dos 309 mil reais, mas o local está abandonado. Moradores reclamam que o local é usado como ponto de usuários de droga, e que há muito mato na localidade.

Outro grave problema foi o acidente na Ponte do Córrego Água Quente, que se situa na região da Água Fria, que acabou desabando devido às fortes chuvas. O acidente ocorreu em 27 de fevereiro de 2011. Quase um ano depois, as obras de reconstrução começaram a ser feitas. Frisando que este acidente causou a morte de um senhor de 59 anos.

Não estamos dizendo que seu governo é precário, nem que seja fácil comandar uma cidade, sabemos que não. Mas talvez deva haver um pouco mais de atenção para com nossa população, e dar valor maior a todas as obras.

Na cidade, há um projeto de atletismo que funciona como instrumento de educação, que é realizado pelo professor de educação física Fabio Jamaica, que há quase três anos trabalha como professor voluntário. Várias crianças estão nesse projeto, e elas não têm onde treinar. São muito especiais no que fazem. Mesmo sem ter condições para seus treinos, participam de competições infantis, e ganham. O governo da nossa cidade poderia investir nelas, para elas terem um lugar melhor para treinar.

Isto é apenas nossa opinião, uma crítica construtiva. Um dia, esperamos que isso mude, por enquanto estamos no aguardo por melhorias.

Atenciosamente,

Bruna Cardozo, Fernanda Pacheco, Inaê Cristina e Maria Eugênia

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Carta aberta ao secretário municipal de desenvolvimento sustentável, ciência e tecnologia e demais governantes da administração municipal

São Carlos, 27 de abril de 2012.

Ilustríssimo Senhor Antônio Carlos Thobias Jr,

Vimos por meio desta, manifestar o nosso descontentamento com a falta de arborização, a enorme poluição dos rios e do espaço urbano, sem contar a limitada coleta seletiva.

Esses inúmeros problemas ambientais tornam a nossa cidade um ambiente desconfortável, pois estes podem gerar doenças (alergias, problemas respiratórios, stress), além de graves doenças infecciosas como Leptospirose, Cólera e outros.

Quanto à arborização urbana, os investimentos da cidade nesse aspecto trariam ótimos benefícios não só para seres humanos, como também para outros seres vivos. Benefícios como melhoria climática, diminuição da poluição, melhoria na ornamentação. E, além disso, diminuiria também os ruídos que a cidade traz à população, a chamada poluição sonora.

A nosso ver, essas são as mínimas atitudes que esperamos dos nossos governantes, pois em longo prazo existem inúmeros outros problemas a serem solucionados, para que tenhamos uma melhor qualidade de vida.

Saudações,

Isabela Mello Piva, Tamires Gianini, Nathalia Buchivieser, Jade Palermo

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“Preço Justo Já!”

Por Bruna Bianchi, Giovanna Z., Giovanna S. e Mariana Campos

No começo do ano passado foi desenvolvido e colocado em prática o manifesto “Preço Justo Já!”. Criado pelo vlogueiro Felipe Neto, juntamente com o Jornal 247, tem como objetivo incentivar a diminuição dos impostos sobre importação. A intenção é alcançar um milhão de assinaturas para serem levadas para a Presidenta Dilma e assim mudar essa situação. Esse projeto foi criado, pois, no ano passado, até o mês de abril foram arrecadados 440 bilhões de reais. Hoje em dia o Brasil é um dos países que mais arrecadam impostos no mundo, alguns deles são IPTU, IPVA, IPTI, enfim, são os chamados “IPs da vida”.

Existe uma grande cobrança de impostos sobre os produtos importados, e isso faz com que aqui os produtos importados custem quase o triplo do preço pago no exterior. O Brasil faz hoje campanhas contra a pirataria, porém, esses altíssimos impostos que o país impõe sobre os produtos acabam indiretamente favorecendo os produtos ilegais. O governo dá a desculpa de que esses impostos existem para manter a balança comercial, mas isso não funciona já que as pessoas saem do país ou pedem para amigos e parentes comprarem os produtos que estão mais em conta fora do Brasil.

Esse não é o único problema. A maior parte desse dinheiro que teria de ser investido em melhorias para a sociedade acaba tendo um “fim desconhecido”. A sociedade brasileira faz a sua parte, mas quem não colabora é o governo. Nós queremos o produto original, mas queremos o preço certo sobre eles. Uma diminuição dos impostos a serem pagos por nós agradaria a grande maioria da população. Levando em conta que alguns países têm os salários mínimos mais altos e os produtos são mais baratos, termos um produto custando tão caro no nosso país, onde muitas vezes ele foi produzido, é uma injustiça.

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Anencéfalos

Por Alana Pereira, Winnie Vieira, Grazi Mesquita e Ana Luiza M.

No dia 12 de Abril de 2012, foi aprovada no Supremo Tribunal Federal (STF) a Lei que permite o aborto de fetos anencéfalos. Estes possuem má formação e em decorrência disso, não possuem parte do encéfalo (responsável pelo sistema nervoso) e a calota craniana.

Os oito ministros que votaram a favor defendiam que o aborto é um crime contra a vida, mas neste caso, o feto não possui vida e, nem possuirá. A falta total ou parcial do cérebro descarta qualquer possibilidade de haver consciência, ter sentimento físico e/ou psíquico, sendo assim, impedir o aborto sob ameaça penal equivale unicamente à tortura da mãe. Já os dois que têm uma posição contra, diziam que não se achavam no direito de decidir sobre a vida do outro, até mesmo porque estariam considerando o feto uma coisa imprestável.

Olhando pelos casos excepcionais, como os de alguns que sobreviveram mais que o esperado, vemos que é possível tanto a falha médica quanto a do diagnóstico, e que mesmo com todas as dificuldades biológicas, o feto consegue se desenvolver e, assim, surpreender pais e médicos. 

Como cidadãos, vemos essa medida não só como um incentivo ao aborto de anencéfalos, mas no geral, pois seria mais favorável a interrupção da gravidez do que o sofrimento após o nascimento dessas crianças, muitas vezes indesejadas. 

A partir da aprovação de leis deste tipo, que ferem os direitos humanos, temos uma desvalorização da vida, aumentando o índice de depressão entre as mulheres, assim como na Inglaterra, onde o aborto é legalizado em qualquer situação.

Este é um caso em que a maioria das pessoas não tem uma opinião formada, por se tratar de uma situação em que todas as opções são de dor, pois a mãe está sujeita a sofrer por ter abortado, e carregar esta culpa, ou pelo fato de ter criado vínculo durante a gestação e ver seu filho nascer morto, ou mesmo morrer em curto prazo. Mesmo com todas os poréns, não vemos por que aceitar esta violência contra um ser inofensivo, pois como o sofrimento é inevitável, podemos ter esperança, ainda que pouca, de que o diagnóstico esteja errado, ou que por um milagre o feto viva.

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Carta aberta ao secretário municipal de transporte de São Carlos

Caro secretário municipal de transporte de São Carlos,

Ultimamente o transporte público em nossa cidade vem passando por várias mudanças. Além do aumento das linhas, que foi a única melhora, a passagem subiu para um preço abusivo deixando muitos passageiros preocupados com o gasto mensal que gira em torno de R$ 106,00 (duas passagens por dia, cinco dias por semana).

O senhor provavelmente não se utiliza dos ônibus em nossa cidade, portanto, não tem ideia de como o gasto é exorbitante para quem necessita do transporte diariamente. Nossa cidade não é nenhuma metrópole onde os ônibus percorrem enormes distâncias durante o dia, mas sim uma cidade com distâncias que podem ser consideradas pequenas e os preços sim são enormes.

Nos últimos dias, o senhor juntamente com o prefeito Oswaldo Barba adotaram medidas para reduzir o custo em domingos e feriados, mas saiba que não é muito vantajoso, pois quem mais precisa, ou seja, os trabalhadores em sua grande maioria não utilizam o transporte nesses dias.

O preço se elevou pela falta de concorrência. O senhor poderia pensar juntamente com seus partidários na hipótese de que mais de uma empresa de transporte seria o ideal para um preço justo na tarifa com uma melhor eficiência, conforto e qualidade. 

Com certeza falo por todos de nossa cidade, o valor que se paga pela passagem pode ser considerado um abuso, e o senhor precisa tomar medidas urgentes para melhorar esse problema, em que quem sai perdendo são os próprios passageiros.

Atenciosamente,

Carina Nayme, Jéssyca Romero, Paula Tedesco, Rafael P. Fava

Alunos do 2º ano do Colégio Interativo

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As eleições

Por João Ricardo, Jennyfer, Luliana e Ariele

 Grande parte dos problemas que existem nas cidades só é resolvida durante a época de eleições.

  Todos os anos de eleições são assim. Durante três anos, são poucas as obras para melhorias na cidade. Então, chegando perto da época de eleições, várias obras começam a surgir pela cidade.

  Como constado por uma moradora da rua Miguel Petroni, que não quis se identificar, “já faz três anos ou mais que há buracos pela rua. Várias pessoas já reclamaram, mas só este ano decidiram arrumar”.

  Os políticos deveriam se preocupar mais com os problemas da cidade, não só perto de eleições, mas quando os problemas acabam de surgir. A demora para resolvê-los só causa insatisfação e revolta na população.

  Deveriam ser feitas melhorias todo ano, como; recapeamentos, construção de postos de saúde, melhores sinalizações, enfim, com condição melhores de saúde. E evitando-se acidentes, consequentemente se terá uma melhor e bem cuidada cidade, o que atrai turistas, que ajudarão na economia e também para se ter uma população satisfeita.

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Carta aberta para o senador Demóstenes Torres (DEM-GO)

Caro senador Demóstenes,

     Desde 1995 no meio político, o senhor começou como procurador de justiça em Goiás, passando de procurador a secretário da segurança em apenas dois anos, um belo salto em pouco tempo, tudo indicava uma bela carreira política.

      Mas em meio a tanto poder, tanto dinheiro envolvido, fica difícil ser um cara honesto, não é meu caro senador. No dia 30 de março de 2012, o jornal “O Globo” publicou uma denúncia envolvendo sua pessoa, dizendo que o senhor usou de seu mandato para tentar beneficiar o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso desde o fim de fevereiro sob acusação de chefiar uma quadrilha de jogo ilegal.

     Outro fator envolvendo o senhor é o valor da declaração de seus bens, que chegam a aproximadamente R$ 375 mil, sendo que seus suplentes juntos apresentam aproximadamente cerca de R$ 16 milhões. Lendo isso, senador, tem-se uma má impressão de suas atitudes perante sua função no senado brasileiro.

     Além de assuntos mal resolvidos sobre o senhor e seus suplentes com o fator das declarações financeiras, ainda foi declarada a cassação de seu cargo esta semana. Ao mesmo tempo desta declaração, o presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), o deputado estadual Rui Falcão (SP), defendeu a decisão de sua cassação dizendo:

“Se a Comissão de Ética chegar à conclusão de falta de decoro e, no meu entendimento, está havendo, a medida para a punição é a cassação do mandato”, frisou o petista, no seminário “Governança Metropolitana - Desafios, Tendências e Perspectivas”.

 Os cidadãos, não todos, mas alguns, os que votaram em vários políticos com alguma esperança de mudar o país, estão esperando boas ações em vez de declarações milionárias ou ligar o computador e ver na internet quem colocamos no poder sendo cassado, procurado, ou até mesmo com mandado de prisão. Pede-se muito mais valor e atenção à sociedade do que não só o senhor, mas muitos outros homens que representam a nossa nação estão demonstrando, até porque se o colocamos no senado é porque acreditávamos no senhor, e em respeito a nós, tinha-se pelo menos de ter um pouco de consideração, um pouco de interesse, pois é uma grande responsabilidade o lugar em que o colocamos.

Cordialmente,

Leonardo Nunes, Caio, Julio e José Eduardo

Alunos do 2° ano do Colégio Interativo   

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Economia Politicamente Política

Por Gabriel T. Batista, Luis Felipe Zanquim e Vitor Gomes

A Economia Brasileira tem dado grandes saltos nas últimas décadas, conquistando o 6° lugar entre as maiores economias do mundo. Uma posição em que alguns anos atrás nem os mais otimistas economistas acreditariam se ficassem a par da situação. Com a economia crescendo, também cresce o mercado consumidor, mas que não atinge de longe a metade da população cidadã e prioriza a política.

Apesar de todo o crescimento, a desigualdade é plena no país. Poucos com muito dinheiro, muitos em pobreza extrema, o que a cada dia se agrava mais.

Mas por que isso? Uma pergunta normal a ser feita. O motivo é claro, e político. A falta de investimento e das oportunidades públicas gera o maior repasse dessa desigualdade. Quem é mais provido de recursos financeiros consegue facilmente vencer as dificuldades e conquistar o mundo, enquanto os desprovidos sem a condição, com portas fechadas, isolam-se na mesmice de sua condição e na integridade de sua situação.

As verbas públicas, no meio do caminho se perdem na transição ao cidadão, os próprios representantes do povo causam a desintegridade no país. Corrupção e lavagem de dinheiro trazem o enojamento à política brasileira, que se rebaixa como ladrões amigos, que pegam sua confiança nas urnas e a jogam fora no governo.

Apesar de tudo, alguns podem não concordar, mas a culpa não é somente dos governantes. A culpa é quase totalmente nossa, que inicialmente nomeamos desonestidade dentro do governo, aceitamos na grande maioria das vezes sem cessar as imposições propostas a nós, e, por fim, depois de seu pleno e desimportante mandato nomeamos novamente a tal sujeita desonestidade que nos engana novamente.

Tudo isso infelizmente esta interligado. Quanto mais vemos que nosso país cresce, com mais esperança ficamos de podermos crescer juntos, alegrarmo-nos com a mesma felicidade, integrarmo-nos com princípios honestos, e nos realizarmos como uma sociedade unida.

Apesar de tudo, vivemos e aprendemos, e o conceito de melhora futura ainda está na esperança de um país bem cotado economicamente, baseado na riqueza de todos, e não apenas dos políticos. Na esperança de um governo mais sincero e transparente.

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Carta Aberta ao prefeito de São Paulo

Caro prefeito Gilberto Kassab,

Tendo um passado promissor como representante da maior cidade brasileira, o senhor deve estar conscientizado de que a população não permite ser enganada. Em ano de eleição, medidas incompletas, porém, inteligentes, parecem satisfazer o povo. A proibição da circulação de caminhões em determinados horários, principalmente na Marginal Tietê, tem gerado confusão pelo fato de, apesar de resolver o problema de trânsito em horários de pico, traz insatisfação aos caminhoneiros, gerando a greve tão comentada em todo o país.

Tal atitude tomada pelo senhor apenas mascara o real problema, que é o transporte público precário, que desencadeia a superlotação de carros. Ônibus cheios que não conseguem acomodar todos os usuários e, portanto, obrigam um grande número de pessoas a usar o transporte individual, são o principal motivo do grande tráfico de São Paulo, e não os caminhões, como o senhor afirma.

Com a greve dos caminhoneiros, ocorre, principalmente, a falta de combustível em postos, gerando o desgosto da população, que não percebe a causa de sua própria insatisfação: o senhor.

Para resolver o problema do tráfego característico da cidade, são necessárias medidas mais competentes e que satisfaçam toda a população. A melhora do transporte é a melhor solução para o problema, já que diminuiria o número de veículos nas ruas e, como bônus, reduziria a grande poluição da cidade.

O que o senhor está fazendo é “tapando o sol com peneira”, como diz o ditado popular.

Atenciosamente,

Ana Paula, Gabriela, Júlia e Micael,

Alunos do 2º ano do Colégio Interativo